quarta-feira, 8 de junho de 2016

Mesmo com alta do feijão, clientes afirmam que vão manter alimento na mesa

Dez entre dez brasileiros preferem feijão
Está difícil manter o feijão todos os dias na alimentação. O preço do produto teve uma grande alta em Feira de Santana e região, devido à escassez das chuvas, e no Centro de Abastecimento muitos clientes têm reclamado bastante.

O feijão carioquinha, tradicional da alimentação da população, que antes custava em média R$ 6,50, agora está custando R$ 9. Os comerciantes contam que houve uma queda nas vendas, e os clientes relatam que mesmo caro, o alimento é indispensável e não pode faltar na mesa.
Um comerciante  disse que com a escassez de chuvas e a falta do produto na Bahia, o feijão comercializado no Centro de Abastecimento geralmente vem dos estados do Paraná e Goiás. Ele destacou que o produto é de boa qualidade, mas essa realidade faz com que aconteça a alta dos preços.
“O feijão está vindo de fora, vem de longe e aí com o frete o custo encareceu. Os clientes reclamam, mas a gente sempre faz um desconto. O feijão realmente subiu muito e aqui ele é vendido por R$ 9. Em outros lugares o feijão empacotado chega a ser vendido por R$ 11”, ressaltou.

A dona de casa Roberta Bispo lamentou o aumento do preço do feijão e disse que agora ficou difícil consumir o alimento. “Eu vou comprar menos, mas o feijão não pode faltar”, pontuou.
A cliente Genivalda Ferreira enfatizou que mesmo caro, é preciso comer o feijão. Ela disse que antes plantava e tinha o feijão em casa, mas agora que acabou tem que comprar. O jeito, segundo ela, é comprar menos, organizar a alimentação, mas a sustança do feijão não pode faltar. “Temos que comprar menos. Tá difícil, mas a gente tem que comer”, concluiu.


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