terça-feira, 15 de novembro de 2016

Candidatos a vereador bem votados não são eleitos em Paulo Afonso



Edson Oliveira Maciel (Dinho)
A população geralmente fica indignada quando acompanha um candidato bem votado não conseguir se eleger por falta de  quociente eleitoral. Foi o que aconteceu em Paulo Afonso nas eleições deste domingo (02/10), onde dois candidatos, Paulo Tatu e Dinho, ambos do PP, bem votados na 16ª e 17ª posições não conseguiram a eleição porque faltou quociente para que os cálculos os atingissem e assumissem duas das 15 vagas da Câmara Municipal.
Os cálculos realizados na eleição proporcional, sistema pelo qual são eleitos os representantes da Câmara Federal, das Assembleias Legislativas e das Câmaras Municipais, consistem em uma das principais dúvidas dos eleitores. Quociente eleitoral, voto em legenda e quociente partidário são assuntos não dominados até mesmo por aqueles que participam ativamente das campanhas políticas.
Paulo Tatu
O eleitor muitas vezes não entende por que um candidato bem votado não consegue uma vaga no Poder Legislativo, enquanto outro que tenha recebido menos votos, acaba eleito, casos dos vereadores eleitos Cícero Bezerra, 1.129 votos, Edilson, 926 votos, Antonio Alexandre, 871 votos e Mário Galinho, 525 votos. Ou seja, neste caso é eleito o candidato que esteja no partido que recebeu o maior número de votos. Esse fato ocorre porque, nas casas legislativas (Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmaras Municipais), as vagas são distribuídas de acordo com a votação recebida por cada partido ou coligação.
Ao escolher o candidato para esses cargos, o eleitor está votando, antes de mais nada, em um partido. É por isso que o número do partido vem antes do número do candidato. Se o eleitor quer votar apenas na legenda, sem especificar qual dos candidatos daquele partido ele quer eleger, é preciso digitar apenas os dois primeiros números.

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