O jogo de cartas marcadas para a
escolha dos novos presidentes das Câmaras de Vereadores na região norte da
Bahia, pode ser uma demonstração que o modo de fazer política de alguns gestores
que se apresentam como “novo” é apenas uma extensão da velha forma de fazer
política dos caciques que mandam e desmandam nos poderes legislativos.
Em Glória reza a lenda que a
vontade do gestor eleito, no caso em tela David Cavalcante (PP) estaria
interferindo no processo que deveria ser marcado por uma eleição entre os
vereadores, com grupos apresentados nomes e realizando uma eleição para escolha
do novo presidente e demais membros da mesa diretora da Câmara de Vereadores.
Isso demonstra ainda que os poderes não são independentes e harmônicos como
deveriam ser e passam por uma barganha de cargos e benefícios para os
vereadores na máquina da prefeitura.
Esse este tipo de comportamento remete
aos velhos e surrados acordos que envolvem a troca de cargos e vantagens na
máquina pública por apoio político.
Em Glória, por exemplo, o
prefeito eleito David Cavalcante joga com um baralho com uma carta só. Quem
estiver achando ruim que recuse os cargos de prêmio de consolação.
Por: Luiz Brito DRT/BA 3.913
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